Investigação

Ex-funcionário da CBF é acusado de esconder carro usado em crime

Justiça aceitou denúncia do MP e o tornou réu com outros 6

MP aponta Bacará como responsável por esconder o carro usado por matadores de empresário na garagem de sua casa. Ele nega participação
MP aponta Bacará como responsável por esconder o carro usado por matadores de empresário na garagem de sua casa. Ele nega participação |  Foto: Reprodução
 

Ex-funcionário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Ribamar Sodré Veloso, de 72 anos, o Bacará, se tornou réu pela Justiça do Maranhão, no processo que apura o assassinato do empresário Bruno Vinícius Nazon de Moraes, na Região Litorânea de São Luís, em 2021. Ao todo são sete réus, entre bicheiros do estado e do Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público do Maranhão, Bacará é responsável por esconder na garagem de sua casa, em São Luís, o Gol branco dirigido por um policial militar do Maranhão e que foi usado no crime por matadores do Rio de Janeiro.

Segundo as investigações, a morte de Bruno aconteceu porque o empresário goiano queria instalar em São Luís dois sites de apostas de futebol, o que desagradou na ocasião bicheiros do Rio, que exploram o jogo do bicho, caça-níqueis e apostas on-line no estado nordestino.

Bacará responde ao processo em liberdade após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A CBF informou, por meio de nota, que Bacará não é, atualmente, funcionário da entidade. Segundo reportagem do "G1" publicada nesta segunda-feira (12), na Justiça, os advogados de Bacará negam que ele tenha participado do crime.

O pedido da defesa para que ele responda o processo em liberdade teve como principal alegação que Bacará tem "uma série de comorbidades, dentre elas, é hipertenso e sofre de transtorno depressivo.

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